Radiologia mamária
Radiologia desponta como uma das principais aliadas no diagnóstico
precoce e controle do tratamento do câncer de mama
O câncer de mama é o de maior incidência nas mulheres em todo o Brasil (excluídos os tumores de pele não melanoma). Com os avanços da Medicina, a possibilidade de cura aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Quanto mais precoce o diagnóstico, menos mutilante, menos desconfortável e mais eficaz será o tratamento da neoplasia. Porém, para obter resultados cada vez mais precisos, são fundamentais: técnicas apuradas, análise criteriosa e amplo conhecimento científico, pois as lesões mamográficas podem ser muito semelhantes ao parênquima mamário normal. Em outras palavras, os tumores óbvios aparecerão em mamografias realizadas com qualquer técnica, mas os tumores menores e mais complexos somente serão demonstrados se a mamografia for realizada e avaliada com alto rigor técnico.
Neste caso, destaca-se a importância do trabalho realizado pelo Instituto de Radiologia Cascavel, que além de contar com médicos especialistas em radiologia mamária, realiza no mesmo local: mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética das mamas, exames que se complementam, além de biópsias e agulhamentos. Isso representa mais agilidade, precisão e qualidade nos laudos solicitados pelos ginecologistas, mastologistas, oncologistas e demais profissionais. Esse atendimento diferenciado, com uma equipe integrada de médicos radiologistas, capazes de correlacionar os dados mamográficos antes ou no mesmo momento da realização da ultrassonografia e da ressonância magnética, garante maior comodidade às pacientes, economia de tempo, bem como diminui a possibilidade de falhas no diagnóstico.
No Instituto de Radiologia Cascavel os resultados das mamografias e ultrassonografias de mama são liberados em até 24 horas. Nos casos em que há alterações altamente suspeitas, os resultados podem ser entregues em minutos!
Instituto une tecnologias e médicos especialistas para fornecer diagnósticos cada vez mais precisos
A mamografia é o único método capaz de detectar microcalcificações suspeitas (alteração mais precoce na maioria dos tipos de câncer de mama). “A mamografia é um exame primordial para mulheres a partir de 40 anos de idade, estando elas sadias ou apresentando queixas. Com a mamografia, conseguimos eliminar muitas suspeitas, sendo fundamental que seja feita antes dos outros exames. A ultrassonografia e a ressonância magnética são exames complementares, geralmente solicitados para esclarecer dúvidas e especificar o diagnóstico, como nos casos em que se faz necessário identificar se a alteração sugerida no primeiro momento consiste em um nódulo ou um cisto, por exemplo”, explica o médico radiologista Dr. Giovanni Pietroni. A ultrassonografia de mamas, além de ser um exame complementar à mamografia, identificando e caracterizando lesões quanto ao seu grau de suspeita, também pode ser utilizada para guiar as biópsias e os agulhamentos. “Com o auxílio da ultrassonografia é possível encontrar lesões inferiores a 1,0 cm e efetuar punções com agulha fina, biópsia com agulha grossa (core biopsy), ou

mesmo colocar um marcador metálico no local exato para que o cirurgião retire a lesão. Estes procedimentos de diagnóstico e demarcação são realizados no próprio Instituto de Radiologia, em caráter ambulatorial e com anestesia local”, esclarece Dr. Giovanni.
A ressonância magnética segue como último exame complementar. É um método que avalia muito mais que a forma da lesão, mas também suas características vasculares (realce pelo meio de contraste). As principais indicações da ressonância magnética de mamas são: achados inconclusivos na mamografia e na ultrassonografia, estadiamento e planejamento cirúrgico, controle pré e pós QT neoadjuvante, avaliação de tumor recorrente/cicatriz cirúrgica, pesquisa de tumor oculto na mama, e na avaliação de descarga papilar (secreção no mamilo). A ressonância também pode ser indicada como método para rastreamento de algumas pacientes com alto risco para câncer de mama (que possuem pré-disposição genética, com familiar de 1º grau com alteração gênica, com histórico de radioterapia no tórax entre 10 e 30 anos de idade, entre outros fatores).
Além disso, a ressonância magnética é o melhor método para avaliação de implantes mamários de silicone.
Diagnóstico por imagem de lesões nos esportes
Na busca por melhor qualidade de vida, as pessoas estão incluindo cada vez mais atividades esportivas em seu dia a dia. Porém, tanto o esportista profissional quanto o recreacional não estão livres de eventuais lesões relacionadas à atividade física. Atualmente, se um paciente ou atleta tem uma lesão articular específica, ele pode ser assistido por um médico especialista nesta articulação. Para atender a esse grupo de pacientes e seus médicos, a área de diagnóstico por imagem precisou evoluir. Os exames por imagem se modernizaram e ficaram mais nítidos, garantindo ao paciente melhores condições de tratamento, seja clínico ou cirúrgico.
Existem fatores que podem contribuir para as lesões por esporte, como os traumatismos agudos, erros de treinamento, variações anatômicas do indivíduo, tipo de calçado e piso onde é praticada a atividade. A médica radiologista Dra. Juliana dos Santos Carvalho Martins explica que “entre as lesões mais comuns se encontram: as rupturas ligamentares e meniscais no joelho (futebol e esportes de contato), as fraturas por estresse, tipicamente no fêmur, tíbia e metatarsos (corrida/caminhada), as tendinopatias e rupturas do manguito rotador e lesões labrais do ombro (academia, esportes de contato e de arremesso), as epicondilites do cotovelo (tênis e golf), entre outras”.
De acordo com o médico radiologista Dr. Rafael Estruzani Neves, o diagnóstico das lesões é clínico e complementado, quando necessário, por estudos de imagem. Os exames são solicitados para confirmação diagnóstica classificação da lesão, avaliação de complicações ou de achados secundários associados, ou mesmo para descartar diagnósticos diferenciais.
“Tanto o estudo radiológico convencional quanto a tomografia computadorizada são importantes para a avaliação das estruturas ósseas, sendo que a tomografia é melhor para avaliação do esqueleto axial. A ultrassonografia é muito útil para a avaliação de partes moles (músculos, tendões, ligamentos) superficiais, próximas à pele; enquanto a ressonância é indicada na avaliação de partes moles superficiais e profundas, cartilagens, além de estruturas ósseas, principalmente na identificação de edema ósseo pós-traumático e fratura oculta”, comenta Dra. Juliana.
Radiologia musculoesquelética e artrorressonância
Existem diversos métodos de imagens para avaliação óssea e muscular, sejam elas causadas por trauma ou doenças osteomusculares não relacionadas ao trauma, como doenças degenerativas, tendinites, bursites, doenças reumatológicas, inflamatórias, infecciosas, dentre outras que podem acometer o sistema muscular e esquelético. Entre os métodos de diagnóstico estão a ultrassonografia, radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Apesar da evolução tecnológica constante na área, em casos selecionados alguns procedimentos minimamente invasivos ainda são necessários.
No Instituto de Radiologia Cascavel, Dr. Rafael é o médico responsável pela artrorressonância magnética, método que distende a cápsula articular por meio de contraste, com a finalidade de ampliar o campo a ser estudado, facilitando a entrada do contraste nas lesões, mesmo quando pequenas. “Apesar da evolução dos aparelhos de ressonância magnética, a artrorressonância, quando bem indicada, demonstrou superioridade na avaliação de lesões condrais e labrais, principalmente nos quadris e ombros, permitindo uma excelente avaliação das estruturas capsuloligamentares do ombro. Mesmo nas situações em que a ressonância magnética convencional consegue suprir as necessidades diagnósticas, como no joelho, a artrorressonância ainda pode ser útil, como na avaliação pós-operatória das lesões meniscais”, enfatiza o médico radiologista.
O radiologista musculoesquelético pode, em parceria com o ortopedista, sugerir a melhor combinação de exames por imagem a fim de chegar ao diagnóstico preciso de uma determinada lesão.
Medicina fetal
Acompanhamento especializado durante a gestação
O Instituto de Radiologia Cascavel preza pelo cuidado com os pacientes em todas as fases da vida, especialmente quando trata-se de um momento especial como a gravidez. Além de disponibilizar modernos exames visando tanto a saúde das mamães como dos bebês, o Instituto conta com o suporte especializado da Dra. Tatiana Frehner Kavalco. A médica é ginecologista, obstetra e a primeira fetóloga da cidade, especialista em gestações de alto risco. Além disso, Dra. Tatiana, até o presente momento, é a única médica em Cascavel a realizar procedimentos intrauterinos de investigação, como a amniocentese, para verificação de infecções ou alterações cromossômicas, especialmente nos casos em que há alto risco estabelecido no exame morfológico do primeiro trimestre.
Aliando vasto conhecimento técnico e sensibilidade, a médica fetóloga atua em sincronia com o médico obstetra que cuida do pré-natal da gestante, visando acompanhar da melhor forma possível a saúde materno-fetal neste momento único e repleto de peculiaridades: “Enquanto o obstetra é responsável pelo pré-natal, eu faço o acompanhamento ultrassonográfico e, se necessários, procedimentos de investigação e orientações de seguimento dos casos. É um trabalho realizado em conjunto”, comenta Dra. Tatiana.
O trabalho do médico fetólogo é fundamental para que a gestação transcorra de maneira tranquila e com o suporte adequado, mesmo quando surgem imprevistos, como malformações fetais. “É possível diagnosticar malformações fetais, esclarecer a paciente e seus familiares quais são as possibilidades de prognóstico, o que se pode ou não fazer antes do nascimento e qual o planejamento necessário a cada caso no pós-parto. Isso possibilita aos pais encontrarem os especialistas que possam fazer correções logo que ocorre o parto ou ainda no próprio campo da cesariana (como na gastrosquise, por exemplo), além de facilitar aos pediatras suas condutas após o nascimento do feto”, destaca a médica.
Em situações de restrição de crescimento, o acompanhamento especializado passa a ser essencial para se descobrir o melhor momento de interrupção da gestação, contribuindo para a diminuição dos riscos da prematuridade e da necessidade de tempo de UTI Neonatal. "O estudo Doppler colorido fetal mais específico e a avaliação de vitalidade pelo perfil biofísico fetal ajudam a ganhar tempo de gestação, principalmente em fetos abaixo de 34 semanas com restrição de crescimento intrauterino, diminuindo em 2% o risco de complicações da prematuridade a cada dia a mais de gestação", ressalta a especialista.
Outro quadro que merece atenção são as gestações de risco de anemia fetal. “Neste caso, fazemos dopplerfluxometria com medida do pico de velocidade sistólica para acompanhamento e, se for necessária transfusão, encaminhamos a paciente para os serviços que já prestam esse atendimento”, explica.
A meta do Instituto é tornar-se um centro cada vez melhor e de referência nessa área, proporcionando bem-estar e todo suporte técnico às gestantes, fetos, médicos obstetras e pediatras de Cascavel e região.
Exames ultrassonográficos conforme a idade gestacional:
- Transvaginal de primeiro trimestre para datação fetal, até 12 semanas;
- Obstétrico com translucência nucal para rastreio de cromossomopatias, de 11 a 14 semanas;
- Dopplerfluxometria de ducto venoso e válvula tricúspide para melhor acurácia no rastreio de risco de cromossomopatias, de 11 a 14 semanas;
- Dopplerfluxometria de artérias uterinas para rastreio de risco de pré-eclâmpsia, a critério clínico a partir de 11 semanas;
- Transvaginal para medida do colo e avaliação de insuficiência istmo-cervical, melhor período a partir de 18 semanas;
- Morfológico de segundo trimestre para avaliação morfológica, de 20 a 24 semanas;
- Obstétrico para datar e avaliar crescimento, líquido amniótico e batimentos cardíacos fetais, a critério clínico após 12 semanas;
- Dopplerfluxometria obstétrica para avaliar fluxo sanguíneo fetal, a critério clínico após 22 semanas;
- Perfil biofísico fetal para avaliar vitalidade fetal, a critério clínico após 26 semanas;
- 3D / 4D para visualização mais realista do feto em foto e vídeo, melhor período de 26 a 30 semanas de idade gestacional.
Neurorradiologia
Na área de Neurologia, os melhores métodos de imagens são a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, que podem ser solicitados, segundo Dra. Juliana Carvalho Martins, “com critérios, após a realização de consulta médica e de um bom exame clínico”. As principais queixas dos pacientes em neurologia que podem necessitar investigação por imagem são: cefaleia (sobretudo a de aparecimento súbito), tonturas e alterações do equilíbrio, derrames ou déficits neurológicos súbitos, convulsões, perdas e alteração de consciência, alteração de memória e demência, trauma, amortecimentos e paralisias, lesões de nervos cranianos e problemas neuropediátricos, como atraso do desenvolvimento, mal desempenho escolar e hiperatividade. A tomografia e a ressonância são métodos distintos em seus princípios, empregados conforme o caso e objetivo a ser atendido. “Existem inúmeros avanços contínuos na área de Neurorradiologia, sobretudo tratando-se de sequências de ressonância magnética voltadas ao detalhamento estrutural (volumetria do encéfalo, estudo de susceptibilidade magnética, da difusão e tractografia) e métodos de informações funcionais (perfusão e permeabilidade, espectroscopia, estudo das paredes dos vasos e composição das placas e caracterização dos fluxos liquórico e sanguíneo)”, complementa a médica.
